domingo, 28 de dezembro de 2008

O Tambor - Die Blechtrommel

Acabo de assistir ao filme “O Tambor”, filme alemão de 1979, e há uma série de simbolismos no filme onde eu acho que devo assistir mais umas duas ou três vezes para entender algumas passagens.

O filme se passa pouco antes da Segunda Grande Guerra, na cidade de Danzig, cidade onde mora muitos poloneses, onde nasce o garoto Oskar Matzerath. Em seu terceiro aniversário, Oskar é presenteado com um tambor, que o acompanhará durante muito tempo. O garoto presencia uma “sujeira” no ar ao notar algo rolando entre sua mãe e seu tio.

A fim de não conviver com isso, Oskar resolve se prender no corpo de uma criança de três anos para sempre, a partir de então, os anos passam e o garoto não cresce mais. Além disso, Oskar possui um grito agudo que estilhaça vidros.

Com o crescimento do Nazismo na Alemanha, o pai de Oskar se afilia ao partido. Sua mãe busca nos braços do amante o amor que seu marido não lhe dá. Oskar apesar de estar preso no corpo de um garoto de três anos que gosta de fica batucando seu tambor, tem sua mentalidade preparada para o mundo dos adultos através da morte, da guerra e do despertar da sexualidade.

Destaque para a cena do comício nazista, onde militares marcham e a banda começa a se desconcentrar mediante os batuques feitos por Oskar até que todos os presentes saem a dançar uma bonita valsa.

Eu jamais pensaria que haveria forma de pescar como a da cena da pescaria na praia. É nojento, mas também é incrivelmente criativo. Será que alguém utiliza essa técnica nos dias de hoje?

Procurando informações na internet, o ator David Bennent que interpreta Oskar só fez esse papel de relevância.

Procurarei informar-me mais sobre as obras do diretor Volker Schlöndorff e das obras do escritor Günter Grass, o qual, O Tambor foi baseado no livro homônimo.

Vendo o trailer do filme no you tube, acabo de descobrir que a versão que possuo do filme é censurada. Mas que droga, vou ter de arrumar uma versão completa.

Trailer

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