domingo, 10 de outubro de 2010

God of War II

God of War II, 2007 (EUA, Europa e Austrália); incluído em God of War Collection, 2009 (EUA) e 2010 (Europa e Austrália)
Gênero: Hack and Slash
Plataforma: Playstation 2 e 3
Plataforma apreciada: Playstation 3
Mídia: DVD (PS2) e blu-ray (PS3)
Desenvolvimento: SCE Studios Santa Monica
Distribuição: Sony Computer Entertainment

Como é?

Dando continuidade ao jogo anterior, em God of War II, Kratos aparece como o novo deus da guerra, mas, durante uma batalha na cidade de Rodes, Kratos acaba caindo em uma tramoia elaborada pelo pai dos deuses e dos homens, Zeus. Sem poderes, sem magias, mas teoricamente ainda vivo, Kratos retorna do mundo dos mortos a fim de dar cabo de Zeus.

E?

Ao assistir o making of do primeiro God of War, a impressão que tive foi a de que muitas das coisas não utilizadas no primeiro jogo, inimigos, fases, puzzles, talvez pela falta de tempo ou de recursos, foram acrescentados e melhorados nesta versão, tornando-o um jogo maior, aliás, tudo muito maior, ao longo da jornada, Kratos encontra diversos personagens da mitologia grega e eu achei isso muito legal.

Graficamente o jogo está muito bonito, não joguei a versão de Playstation 2, então não tenho como comparar com a versão de God of War Collection. Detalhes pequenos, seja na arquitetura dos prédios, nos inimigos ou nos adereços dos cenários, chamaram-me muita atenção. A trilha sonora está melhor em relação ao jogo anterior, os efeitos sonoros estão perfeitos.

God of War II se mostrou mais difícil que o jogo anterior, joguei de cara no nível spartan (hard) e logo em seguida no titan (very hard), em diversos momentos eu tive dificuldades, especialmente depois de você se deparar com Ícaro (Icarus).

A dificuldade maior, além de alguns momentos haverem diversos inimigos difíceis no mesmo lugar, é a má distribuição de baús contendo magia (blue orbs) e principalmente energia (green orbs).

Em alguns lugares há o excesso de baús com energia, em outras a escassez requer maior habilidade do jogador para não tomar danos demais. Os puzzles desta versão estão mais interessantes, elaborados e um pouquinho mais complicados em relação à versão anterior.

O arsenal de Kratos aumentou consideravelmente neste jogo, muitas armas inúteis, com exceção da Athena's Blades, alguns ataques das Icarus Wings são eficientes, mas a falta de alguns golpes como Rage of the Gods (L3+R3), em minha opinião, muito superior a Rage of the Titans e a ausência da poderosa magia Army of Hades de God of War, tornaram o jogo mais desafiador e em alguns momentos chato também.

O Challenge of the Titan não é um grande desafio como o Challenge of Gods da versão anterior, mas dá uma sobrevida ao jogo, terminar o jogo e habilitar as urnas do poder (urns of power) além de jogar com a Blade of Olympus também acrescentam maior divertimento e acrescentam algumas horas a mais de gameplay.

Vale a pena?

O jogo é bom, mas não tão bom quanto o primeiro, apesar de ter melhorado em todos os aspectos, o jogo não me empolgou, para mim se tornou um infindável beat'em up. Talvez o fato de ter terminado três vezes seguidas o jogo, duas jogando seriamente e uma terceira com as urnas do poder e a Blade of Olympus ativadas, tenham feito com que eu enjoasse do título. O primeiro God of War continua imbatível.

Nota: 80%

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