domingo, 23 de novembro de 2014

Capitão Phillips - Resenha de Filme


Fonte da imagem: Clickfilmes

O filme Capitão Phillips (Captain Phillips, 2013) pode ser dividido em duas partes bem distintas, a primeira contando a história da tripulação - sob o comando do Capitão Richard Phillips, interpretado por Tom Hanks - do navio cargueiro US-flagged MV Maersk Alabama até ele ser abordado por um pequeno bando de piratas somalis, e a segunda parte focado no bando de piratas e no Capitão Phillips.

Abordando um tema que estava com grande destaque na imprensa mundial, o diretor Paul Greengrass (A Supremacia Bourne, O Ultimato Bourne, Zona Verde) conseguiu realizar um filme que prende a atenção do telespectador usando um elenco com grande número de atores desconhecidos - este que vos escreve só conhece o ator Tom Hanks - e, relembrando os trabalhos anteriores do diretor, ele gosta muito de usar locações e militares reais - como já vistos em trabalhos anteriores - para tornar as cenas as mais reais possíveis, e devo admitir que estão perfeitas.

Havia eu falado sobre prender a atenção do telespectador, havia alguns momentos em que o longa metragem se aproximava de situações em que nada aconteceria e um tédio se apossaria de quem assistisse, diretor e roteirista - Billy Ray adaptando o livro escrito pelo Capitão Richard Phillips - bolaram algumas surpresas que tornam a reacender a atenção pela película.

Na segunda parte do filme, é perceptível o sofrimento causado pela falta de recursos: alimentares e médicos, e ainda o pequeno espaço claustrofóbico, tornando ainda mais desesperador o convívio entre as pessoas, mesmo entre os próprios criminosos que começaram a se estranhar.

O que eu gostei: da história, ainda mais por ser baseada em fatos reais. A atuação de Tom Hanks, principalmente na parte final do filme, extremamente convincente e comovente, é de arrepiar os cabelos dos braços. É admirável como o ator convence no papel de capitão de navio.

O que eu não gostei: a longa duração, apesar das surpresas já citadas, algumas cenas em que nada acontecem estão prolongadas com certo excesso.

Nota: 85%

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